"O nosso intuito com a criação deste blog, é informar as pessoas sobre os verdadeiros mistérios que estão ‘ocultados’ em Tomar e arredores, nunca para ludibriar qualquer mente. Deixa-mos de nos focar só no castelo e na cidade e passamos a explorar todos os pequenos ‘grandes’ pormenores que ocorreram e se escondem fora de esta cidade de Thomar! "
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Mandado construir pelo Infante D. Henrique, entre 1420 e 1460, é caracterizado pelos 20 arcos em ogiva que apresenta. Tem a marca de Fernão Gonçalves que trabalhou igualmente no Mosteiro da Batalha. Os capitéis dos arcos são todos decorados com motivos vegetalistas muito semelhantes entre si, mas sem que haja uma repetição do motivo.
O nome do claustro vem do facto de aqui se dar sepultura aos freires da Ordem de Cristo. Todo o chão está coberto de lajes sepulcrais. Esta funcionalidade do claustro perdurou nos séculos seguintes. Um poço, no meio de um arco, captava a água de uma pequena cisterna.
Fernão Gonçalves Fez
A muito que se especula sobre o sentido das palavras encontradas em uma das colunas do claustro do cemitério no Convento de Cristo. A assinatura contem as seguintes palavras:
Tradução: Fernão Gonçalves Fez
Claramente que vemos que é uma marca de canteiro, elaborada por o arquitecto que delineou aquele local. Esta marca encontra-se numa das colunas duplas, no ângulo sul-poente do claustro.
